Conheça mais sobre a criação de Pirarucu

Juvenil de Pirarucu
Criação de Pirarucu juvenil

A criação de Pirarucu tem alto potencial de rendimentos. O principal fator que incentiva sua produção é que o sabor da carne do Pirarucu conquistou o gosto brasileiros.

A criação de Pirarucu enche os olhos de produtores e técnicos com um crescimento inigualável. Seu desenvolvimento é incomparável a quaisquer espécie explorada na aquicultura continental no Brasil e no mundo.
Em condições de cultivo em cativeiro vai normalmente de 0 a 14 kg no primeiro ano de vida. Sua alimentação precisa ser adequada e equilibrada a suas necessidades.
Ele é um tipo de peixe é dócil e se adapta bem a qualquer local com água doce, necessitando de pouca manutenção, o que gera economia para o produtor.
Uma das características  que o Pirarucu tem a seu favor é se adaptar bem em águas com diferentes níveis de pH, concentração de sais mine riais e principalmente não exigir muita oxigenação na água como os demais peixes.
Sua respiração utiliza 70% do ar capturado fora d’água, o que o leva a suportar eventuais condições de baixo oxigênio ou mesmo ausência completa por poucos minutos, sem prejuízos ao seu desempenho e sobrevivência. Graças a isso apresenta um dos maiores aproveitamentos por metro quadrado de represa dentre os peixes criados em pisciculturas.
É um peixe de grande resistência a doenças, com altíssima taxa de sobrevivência 90 a 95%, e por respirar 70% do oxigênio que precisa fora da água; possui bem menos exigências em comparação aos demais peixes que respiram exclusivamente dentro da água.
Possibilitando assim a criação de uma quantidade até 3 vezes maior de peixes por hectare de represa do que seria possível com peixes que respiram exclusivamente dentro da água.
Em tanques convencionais é possível a criação de 1 Pirarucu de 15 kg a cada 15 metros quadrados de represa com 1,20 metro de profundidade. E já na criação em tanques de concreto com renovação diária de água; tem-se obtido uma produção 3 peixes de 15 kg o que dá 45 Kg de peixe por metro quadrado de tanque com 1,2 metro de profundidade em várias regiões do Brasil.

O Pirarucu deve ser alimentado com ração específica para peixes carnívoros, que possui mais proteína e pode ser encontrada facilmente em agropecuárias.
O preço de sua carne é altamente valorizada tanto no mercado nacional como internacional e normalmente é processada para ser vendida em filés ou postas para supermercados, lanchonetes e restaurantes.
A despesca do peixe normalmente é feita quando o mesmo atinge ao menos 12 kg o que ocorre com 10 a 11 meses.
Sua carne é bem valorizada, tem um giro muito rápido e a oferta de carne de Pirarucu no mercado ainda não é suficiente para atender nem mesmo 10% da demanda do país; uma vez que 80% da produção de filés de Pirarucu feita por grandes produtores já é exportada para países como EUA, Alemanha e Suíça.
O que deixa as indústrias de pescado que fornecem apenas para o mercado nacional extremamente carentes da carne desse precioso peixe para vender em nosso mercado interno.
Isso ocorre porque uma das maiores dificuldades na criação desse peixe é conseguir os alevinos uma vez que o mesmo é um peixe monogâmico, que escolhe um par para a vida inteira e somente se reproduz em condições ideais; que poucos criadores conseguem recriar em cativeiro para assim poder oferecer alevinos ao mercado.

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